Apesar das turbulências de 2009 - que nos levou entes queridos e trouxe perdas irreparáveis - o ano da Rubber Soul e do Frequência Beatles teve um desfeche de sucesso.
O show do últiumo sábado, dia 26 de dezembro, no anfiteatro da Volta da Jurema superou todas as espectativas, por mais otimistas que fossem.
A noite começou tumultuada pois alguém da Prefeitura marcou dois eventos para a mesma hora: um culto evangélico da Igreja Batista e o show de cover dos Beatles da Rubber Soul. O bom senso de ambos os lados fez este problema ser superado, pois os protestantes até terminaram o culto um pouco antes do previsto.
A grande dúvida ficou: Será que isso não acabaria dispersando o público dos Beatles que foi à Volta da Jurema? A resposta não demorou e foi negativa, pois poucos minutos depois do final do culto, o anfiteatro já estava lotado de beatlemaníacos que, pacientemente, esperavam a transição dos eventos.
Contamos também com a compreensão do pessoal da Guarda Municipal que permitiu que o evento se alastrasse por mais uma hora. Sem mencionar os moradores dos prédios em frente ao teatro, que não só permitiram a continuação do show, como também ficaram nas janelas curtindo o evento.
O concerto começou com a apresentação do grupo vocal DizBocados, que, como bons fãs dos Beatles e curtidores dos shows da Concha, deram o melhor de sí, enquanto a Rubber se ajeitava em cima do palco. Aliás, os DizBocados foram uma grande atração que arrancou aplausos vibrantes da plateia.
Quando o grupo saiu do palco, a Rubber Soul já estava pronta para dar seu recado. Kildare Rios (eu!) com o baixo Epiphone Viola no pescoço e, de reserva, o Violin Bass Soares - réplica do Hoffner. Eduardo Neves tocou a primeira fase com sua Gretsch e usou um modelo clássico de Fender Stratocaster americana para os solos a partir de Sgt Pepper's (1967). Thiago Brito, com seus teclados mágicos ligados a um laptop, tinha todos os timbres originais dos Beatles, e ainda estreou sua guitarra strato, igualzinha às usadas pelos Beatles a partir do disco Rubber Soul (1965) - é só ouvir o solo de Nowhere Man. Finalmente Armando Gaspar, com sua batera afinada igualzinho ao timbre das Ludwig de Ringo Starr, dessa vez ladeado pelo público que pode ver de perto sua performance.
Apesar de todos os pesares - como a energia fraca que mal alimentava os equipamentos - o som do Calvet mais uma vez animou a galera - mistura de experiência, talento e amor aos Beatles.
Queremos agradecer a todos que contribuiram e que não atrapalharam a realização do evento, principalmente ao mentor de tudo isso, o louco jornalista Nelson Augusto - sem ele não teria Rubber Soul, Concha Acústica nem Volta da Jurema.
Valeu! Até o ano que vem! Se Deus quiser e ninguém mais atrapalhar.
1 comentários:
Apesar dos apesares deste ultimo ano...
Essa sempre é a melhor festa do ano no meu calendário..
Admiro muito essa banda ..
Continuem assim..
=)
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